Muitos em academias, ouvem frases proibitivas quanto roubar ou executar movimentos parciais. Totalmente errado? Certamente não. Ora, a técnica de roubo foi adotada por fisiculturistas muito antigos. Mas afinal, como e quando roubar?
Você sabe como e quando roubar? Está preparado para curvar a coluna em uma rosca direta ou até mesmo dar impulsos com o joelho em um desenvolvimento em pé? Conheça dicas nesse artigo.
Como:
Produzindo o menor tipo de alavancas nas articulações do corpo e evitando ao máximo trancos muito severos, principalmente quando a carga for alta. A chance de lesão em uma técnica de roubo, é alta, porém, todo cuidado é pouco.
Pocure o máximo de estabilidade possível. Mantenha o impacto nas articulações o menor possível e então, roube.
Usemos por exemplo a rosca direta e o grande Arnold como exemplo: Arnold costumava fazer 8 repetições muito pesadas com ótima execução e depois mais algumas repetições 4-6 roubadas, afim de estimular o músculo em toda parte e em situações extremas. Um pouco além, Arnold fazia um número relativamente alto de repetições roubadas, mas devemos lembrar que seu treino também era extremamente volumoso.
Outros fisiculturistas como Ronnie Coleman e Jay Cutler, também roubam em alguns exercícios (principalmente em vídeos), mas certamente, as articulações já estão acostumadas, pelo grande número de anos de treino e, apenas fazem isso quando carga é relativamente alta.
Quando:
Devemos sempre ficar atentos para jamais começar um exercício roubando ou com péssima execução. É interessante que se use a técnica do roubo para fadigar ainda mais o músculo, após algumas repetições bem executadas. Isso fará com que músculos auxiliares, ajudem o músculo trabalhado em questão, a continuar suas contrações e microlesões, produzindo assim, melhores ganhos.
Conclusão:
A técnica do roubo pode ser muito interessante para atletas ou pessoas que treinam a algum tempo, desde que bem executada e, desde que seja com o intuito de fadigação máxima do músculo e não apenas egocentrismo para pegar mais peso.
Este artigo foi escrito por: Marcelo Sendon
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